segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eu, eu mesma e DDA.

Depois de mais um período sem conseguir conectar, aqui estou eu de volta. Resolvi começar de um assunto que provavelmente será muito mencionado aqui: o Distúrbio do Déficit de Atenção. Até porque sem DDA eu não sou eu.

Para quem não sabe, este é um distúrbio neurológico que tem como sintomas a impulsividade, a desorganização, a inconstância de atenção, etc. É uma aventura ter um DDA em casa, e minha família até que tem se saído bem.      Resolvi tratar deste assunto porque sei que para muitos este tipo diferente de funcionamento cerebral ainda traz muita tristeza e preocupação. Recomendo o livro "Mentes Inquietas" para quem quiser saber mais.

E digo que nem tudo está perdido, pois com tratamento adequado um DDA consegue superar suas dificuldades e se dar muito bem em todas as esferas da vida!

Por que, se por um lado o portador convive com a frustração de "ser diferente", de não render como os demais, por outro lado ele têm facilidade para coisas que a maioria dos mortais não tem. Uma das características é "a falta de freio", que faz com que estas pessoas consigam ir além do que a maioria teria coragem, o que tem aspectos bons e ruins, que pretendo discutir mais a fundo mais tarde.

O primeiro passo, creio eu, é confirmar o diagnóstico, buscar conhecer melhor esta condição neurológica e se aceitar, buscar fazer o melhor da vida, apesar dos pesares.

Go ahead! ;D

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sobrevivendo fora da Internet

Ok, este título é um pouco dramático, mas foi assim que me senti durante estes últimos 30 dias, sem conseguir acessar a internet a partir de minha casa. Minhas contas e correspondências ficaram atrasadas, não pude fazer compras, minha fazenda virtual ficou abandonada (trágico!), fiquei sem acesso às notícias (não tenho o hábito de ver TV, apenas socialmente), e o pior, fiquei sem contato com amigos e entes queridos... E o dia que esqueci meu celular em casa, então? Quase morri de crise de abstinência de eletrônicos!

Por outro lado, me dei conta de que o dia é mais longo, ou melhor, têm mais horas disponíveis do que eu pensava, e que eu estava fazendo mal uso deste tempo. Resolvi dedicar mais tempo diariamente aos meus cachorros, hoje passo pelo menos 30 minutos com eles todo dia, fora o tempo gasto com alimentação e cuidados. Sempre li muito, agora leio mais. Passo mais tempo com as pessoas.

E quando a internet voltou a funcionar... esqueci ela ligada por mais de uma hora. As facilidades trazidas pelos eletrônicos e o acesso rápido à serviços e informações certamente são úteis e interessantes, mas EQUILÍBRIO deve ser a palavra de ordem. Para tudo na vida, alias!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Setor novo, vida nova...

Hoje recomecei a trabalhar, mas com uma grande diferença: adeus arquivooooo!!!

Eu solicitei transferência para a recepção do Pronto Atendimento e fui atendida!

Eu estou feliz, mas ansiosa, afinal, tenho bastante coisa nova para aprender.

Eu mesma estou me questionando se vai ser bom, se vou dar conta, se vou ter a fleuma necessária... Ao mesmo tempo que estou feliz por poder lidar com o público. Eu mesma admito que sou um pouco confusa às vezes.

Kátia está confiante, afinal, já substituiu as garotas da recepção muitas vezes, e acredita que não há nada que não saiba que não possa aprender! Que Deus a ouça!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Legenda

Eu - muitos podem dizer "eu sou eu, ué?", mas no caso deste blog, o "Eu" se refere ao que eu digo e penso (ou penso que penso) na maior parte do tempo.

Eu mesma - ah, é aí que "o bicho pega". "Eu mesma" é minha faceta mais íntima, o que eu penso sem querer pensar, é quem confronta meu "Eu" e quem flagra suas hipocrisias e incoerências. "Eu mesma" se refere à um aspecto meu que não conheço nem domino completamente, e que me surpreende constantemente. Mas funciona como um eixo em torno do qual me organizo. E funciona como uma balança na qual peso o meu "Eu", comparando o que sou, com o que decidi ser.

Kátia - Este é meu "Eu Social", que procura relacionar-se e dar opiniões sem ofender, procura ser politicamente correto, pois é a parte de mim que está em exposição e portanto está em constante avaliação por parte de quem me rodeia. Claro que é importante causar uma boa impressão, fazer tudo certo, ter a confiança das pessoas, mas qual é o limite?

É isso que eu procuro saber.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mais um blog estranho na net?

Pode ser...

O fato é que constantemente me flagro em conflito comigo mesma. Não, não sou esquizofrênica. Mas diante de certos fatos da vida, todos temos que escolher como vamos nos posicionar, não é mesmo? Que máscara usaremos? A politicamente correta, que geralmente é a que mostramos para todos aqueles com quem temos pouca ou nenhuma intimidade? A mais sincera, que nossos amigos e familiares (pensam que) conhecem bem? Ou aquela terrivelmente sincera, que nem nós mesmos conhecemos completamente? Ah, esta última está fora de cogitação. Sequer consigo me olhar no espelho com esta.

Mas o fato é que interpretamos quase tudo de pelo menos três maneiras diferentes, sob a ótica destas três faces que todos temos, e isto faz com que sejamos hipócritas com mais freqüência do que gostamos de admitir. Mas afinal, até que ponto ser diplomata é ser falso? Ou até que ponto vale a pena mentir (ou omitir) em prol da paz? Enganamos para proteger a quem? Aos demais ou a nós mesmos, que muitas vezes preferimos pensar em nós mesmos como "boas pessoas"?

Este assunto vai longe... ...